A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Fronteira de Coronel Freitas, com apoio da Divisão Estadual de Investigação Criminal do Estado de São Paulo, prendeu, preventivamente, na tarde desta quarta-feira, dia 13 de agosto, um indivíduo de 33 (trinta e três) anos de idade, responsável pelos crimes de tráfico de drogas e corrupção de menores, perpetrados no dia 14 de maio de 2025.

*Relembre o caso*:

No dia 14 de maio de 2025, as forças de segurança pública receberam informações acerca de um veículo, no qual estava sendo dirigido por uma pessoa não identificada, na companhia de uma mulher, ambos realizando o transporte de entorpecentes.

Visualizado o automóvel indicado nas informações apresentadas, os agentes públicos determinaram que o motorista estacionasse o veículo, no entanto, o suspeito empreendeu fuga em alta velocidade, perdendo o controlo quilômetros à frente, caindo em um barranco, fugindo posteriormente, deixando o automóvel e a passageira para trás, não sendo mais localizado.

No automóvel, além da localização de 15.3KG de entorpecente conhecido como skunk, e 265.9KG de maconha, foi identificada uma menor de 16 (dezesseis) anos de idade que, ao ser indagada acerca dos fatos, informou que receberia a quantia de R$1.500,00 (um mil e quinhentos) reais, para acompanhar o motorista entre a cidade de Foz do Iguaçu a cidade de Chapecó.

A investigação*:

A adolescente, no momento em, que prestou o relato para Autoridade Policial, não soube dizer o nome e demais sinais característicos do suspeito foragido, sendo, no entanto, encontrado um aparelho de telefonia celular, dentro do automóvel apreendido, no qual constava restrição de roubo, no Estado do Rio Grande do Sul.

A Autoridade Policial representou, então, pela quebra de sigilo de dados telemáticos do eletrônico apreendido, sendo extraído não apenas a identificação do suspeito, mas conversas e fotografias acerca de entorpecentes.

Somado ao elemento de prova produzido, a Polícia Científica logrou êxito em identificar impressões digitais do motorista, no qual apontava para o mesmo autor identificado pela Polícia Civil.

Diante dos elementos probatórios, a Autoridade Policial representou pela prisão preventiva do suspeito, medida cautelar que foi deferida pela Autoridade Judiciária competente.

Após diligências, os policiais civis receberam informações de que o representado estaria no Estado de São Paulo, momento em que a Autoridade Policial repassou as informações e a ordem judicial de prisão preventiva a Polícia Civil Paulista, logrando êxito, assim, em sua prisão.