O dólar à vista opera com ligeira alta perante o real nesta sexta-feira (19), com atenções voltadas para votação do Orçamento de 2026. O Orçamento deve ser votado às 12h no Congresso após o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negociar um calendário de pagamento de emendas com os parlamentares e ter aprovado um projeto de corte em benefícios tributários e taxação de bets, fintechs e Juros Sobre Capital Próprio (JCP).
O relator do Orçamento no Congresso Nacional, deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), apresentou o parecer geral da proposta com um superávit de R$ 34,5 bilhões nas contas públicas e alocou um total de R$ 61 bilhões em emendas parlamentares em ano eleitoral.
Às 9h07, o dólar à vista operava em alta de 0,11%, aos R$ 5,529. O contrato de dólar futuro para janeiro — atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 0,02% na B3, aos R$ 5,536.
Dólar comercial(Com Reuters)
- Compra: R$ 5,528
- Venda: R$ 5,529
O Brasil registrou em novembro ingresso de investimentos diretos bem acima do esperado, enquanto o déficit em transações correntes ficou em linha com as expectativas, mostraram dados do Banco Central nesta sexta-feira.
No mês, os investimentos diretos no país alcançaram US$9,820 bilhões, bem acima dos US$6,5 bilhões projetados em pesquisa da Reuters e contra US$5,664 bilhões em novembro de 2024.
Já o déficit em transações correntes foi de US$4,943 bilhões, com o déficit acumulado em 12 meses totalizando o equivalente a 3,47% do Produto Interno Bruto (PIB).
O resultado veio em linha com a expectativa na pesquisa, que apontava para um saldo negativo de US$4,95 bilhões em novembro. No mesmo período do ano anterior houve déficit de US$4,418 bilhões
No exterior, o Banco do Japão elevou sua taxa básica para 0,75%, o maior nível em mais de 30 anos, e sinalizou a continuidade do ciclo de aperto se o cenário permitir, o que pode acarretar em ajustes nos valuations mundo afora daqui em diante.
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