A semana mais curta em função do Natal começa sem gatilhos fortes para a moeda norte-americana no Brasil.
O dólar à vista subiu 1,29%, a R$ 5,60 ante o real às 15h19 nesta segunda-feira (22), em uma sessão de liquidez reduzida devido ao feriado de Natal, com atenção ao fluxo de saída de recursos. O mercado também observa o cenário político de 2026, diante da possibilidade de o senador Flávio Bolsonaro manter sua candidatura para disputar o pleito contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O mercado também aguarda a entrevista do ex-presidente Jair Bolsonaro, marcada para amanhã, em meio à volatilidade observada após o senador Flávio Bolsonaro indicar que deve disputar as eleições de 2026 contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Às 15h19, o dólar à vista operava em alta de 1,29%, aos R$ 5,600. O contrato de dólar futuro para janeiro — atualmente o mais líquido no Brasil — avançava 0,15% na B3, aos R$ 5,565.
Dólar comercial
- Compra: R$ 5,600
- Venda: R$ 5,600
O que aconteceu com dólar hoje?
A semana mais curta em função do Natal começa sem gatilhos fortes para a moeda norte-americana no Brasil, após o Congresso ter encerrado os trabalhos do ano na sexta-feira, com a aprovação do Orçamento para 2026.
O texto prevê um superávit primário de R$ 34,5 bilhões no próximo ano, ligeiramente acima da meta fiscal de R$ 34,3 bilhões, que equivale a 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB). O arcabouço fiscal define uma margem de tolerância de 0,25% do PIB para que a meta fiscal seja considerada cumprida. No ano que vem, essa banda ficará entre déficit zero e superávit de R$68,5 bilhões.
Na manhã desta segunda-feira, o boletim Focus do Banco Central indicou que a mediana das projeções dos economistas do mercado para o resultado primário em 2026 seguiu apontando para um déficit de 0,60% do PIB.
Também no Focus, o dólar projetado para o fim de 2025 foi de R$5,40 para R$5,43, e para o fim de 2026 seguiu em R$5,50. A inflação calculada para este ano passou de 4,36% para 4,33% e para o próximo ano foi de 4,10% para 4,06%.
A arrecadação total do governo federal atingiu, em novembro de 2025, o valor de
R$ 226,753 bilhões, registrando crescimento real (IPCA) de 3,75% em relação a novembro de 2024.
No exterior, o iene cedia ante moedas como o euro e o franco suíço, apesar de indicações de autoridades de que o Banco do Japão pode intervir no mercado, mas a divisa japonesa subia em relação ao dólar.
(Com Reuters)
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