Uma ocorrência de roubo, tortura, associação criminosa e corrupção de menor foi registrada no último domingo, 11, na Linha Amazonas, zona rural de Novo Horizonte. Uma idosa de 93 anos e seu filho foram agredidos por quatro homens armados, que exigiram transferências via Pix e fugiram com dinheiro e pertences. Cinco suspeitos foram detidos após ação da Polícia Militar, que contou com reforços e durou cerca de oito horas.

A Polícia Militar foi acionada após a idosa ser agredida em sua residência e ter o celular e duas carteiras levadas, contendo aproximadamente R$ 500. Enquanto atendiam a ocorrência, os policiais foram surpreendidos pela chegada do filho da vítima, de 61 anos, que apresentava diversas lesões. Ele relatou que havia sido rendido pelos autores momentos antes, enquanto consertava uma cerca nas proximidades. Após ser agredido, foi forçado a realizar transferências via Pix que totalizaram cerca de R$ 9 mil. Ao conseguir se desvencilhar, correu até a casa da mãe, onde encontrou a guarnição policial.
Com base nas informações repassadas pelas vítimas, os policiais identificaram semelhanças com uma ocorrência anterior e se deslocaram até a residência de um possível envolvido. No local, dois homens, de 19 e 26 anos, foram detidos, e um adolescente de 13 anos foi apreendido. Os três confessaram participação no crime e informaram que um quarto envolvido, de 37 anos, havia fugido com a arma utilizada na ação.

Durante as buscas, o suspeito foi avistado em uma área de mata e chegou a apontar a arma de fogo contra os policiais. Para conter a ameaça, foram efetuados disparos, mas o homem conseguiu fugir. A ocorrência mobilizou reforços do Tático, Canil, Polícia Civil e outras viaturas da região, que intensificaram as buscas.

Após cerca de oito horas de cerco, o foragido foi encontrado escondido na residência de um homem de 36 anos. O morador admitiu ter acolhido o criminoso por amizade e afirmou que não quis entregá-lo à polícia. Ambos receberam voz de prisão, sendo o primeiro pelos crimes já mencionados e o segundo por associação criminosa.

O Conselho Tutelar acompanhou a apreensão do adolescente.