Imagens de satélite de antes e depois mostram o cenário de devastação no sudoeste jamaicano, especialmente em Black River, o “marco zero” da destruição.
 Uma imagem composta mostra uma imagem de satélite do rio Barnett, próximo a Montego Bay, antes da chegada do furacão Melissa à Jamaica, em 24 de setembro de 2025 (acima), e uma imagem de satélite do rio Barnett, próximo a Montego Bay, após a passagem do furacão Melissa na Jamaica, em 29 de outubro de 2025 (abaixo). Imagem de satélite ©2025 Vantor/Handout via REUTERS.
Uma imagem composta mostra uma imagem de satélite do rio Barnett, próximo a Montego Bay, antes da chegada do furacão Melissa à Jamaica, em 24 de setembro de 2025 (acima), e uma imagem de satélite do rio Barnett, próximo a Montego Bay, após a passagem do furacão Melissa na Jamaica, em 29 de outubro de 2025 (abaixo). Imagem de satélite ©2025 Vantor/Handout via REUTERS.
Moradores da Jamaica começam a lidar com os estragos deixados pelo furacão Melissa, que atingiu o país na terça-feira (28) com ventos de até 295 km/h, uma das maiores velocidades já registradas no Atlântico. A ilha segue em estado de calamidade, com 77% do território sem energia elétrica e mais de 25 mil pessoas em abrigos.
Imagens de satélite de antes e depois mostram o cenário de devastação no sudoeste jamaicano, especialmente em Black River, apontado pelo primeiro-ministro Andrew Holness como o “marco zero” da destruição. Segundo ele, até 90% dos telhados da comunidade foram arrancados pela força dos ventos.
Equipes de resgate usam maquinário pesado para liberar estradas e alcançar áreas isoladas. Moradores relatam perdas totais: “Eu não tenho mais uma casa”, disse Sylvester Guthrie, de St. Elizabeth. “Tenho um terreno para recomeçar, mas vou precisar de ajuda.”
 
O governo reabriu o aeroporto internacional e começou a receber voos com ajuda humanitária, levando água, comida e suprimentos básicos. “A devastação é enorme”, afirmou o ministro dos Transportes, Daryl Vaz.
Além da Jamaica, o furacão deixou ao menos 25 mortos e 18 desaparecidos no Haiti, e provocou inundações e prejuízos agrícolas em Cuba, embora sem vítimas fatais.
O Melissa, de categoria 5, segue agora em direção ao Atlântico norte, após devastar o Caribe com intensidade considerada “sem precedentes” pela ONU.
(com Estadão Conteúdo).
 
                 
                                                     
                                                                     
                                             
                                             
                                             
                 
                                                                 
                                                                 
                                                                 
                                                                 
                                                                 
                                                                 
                                            
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