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Dólar cai, Ibovespa reage e Bitcoin tenta se firmar; o que esperar?

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Dólar cai, Ibovespa reage e Bitcoin tenta se firmar; o que esperar?
Pixabay/ InfoMoney25
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Nasdaq e S&P 500 mostram resiliência e voltam a mirar topos históricos nos EUA.

Os mercados globais encerraram a última semana (17/10) em tom misto, refletindo uma fase de ajustes técnicos após o rali observado nos últimos meses. O Ibovespa busca consolidar recuperação após respeitar suporte importante, enquanto o dólar futuro segue pressionado, ainda dentro de uma tendência de baixa. Nos Estados Unidos, a Nasdaq e o S&P 500 mostraram resiliência, sustentando parte dos ganhos acumulados em 2025, mesmo com sinais pontuais de correção. Já o Bitcoin estende o movimento de queda, após ter renovado sua máxima histórica recentemente, indicando perda momentânea de força compradora.

O cenário técnico sugere uma pausa natural dos mercados antes de uma nova definição de tendência. A consolidação dos preços nas próximas sessões será fundamental para indicar se o movimento atual representa apenas uma correção pontual ou o início de uma fase mais longa de ajuste.

Análise técnica do Ibovespa

Ibovespa segue em movimento de correção desde que atingiu sua máxima histórica em 147.578 pontos, mas mostra sinais de recuperação após respeitar o suporte em 140.231 pontos. O índice fechou a última sessão em alta de 0,84%, aos 143.398 pontos, interrompendo uma sequência de quedas. Em outubro, acumula baixa de 1,94%, enquanto no acumulado de 2025 ainda sobe 19,22%, refletindo o saldo positivo do ano. O IFR em 53,14 aponta zona neutra.

O gráfico diário mostra que o índice volta a negociar entre as médias de 9 e 21 períodos, o que reforça a possibilidade de retomada do fluxo comprador caso consiga superar 143.606/144.531 e, depois, a faixa de 145.100/146.520 pontos. Se confirmar esse rompimento, os alvos projetados ficam no topo histórico de 147.578 pontos, com extensão em 147.700/148.625 pontos.

Já para retomar o fluxo vendedor, o Ibovespa precisaria perder o suporte em 141.153/140.231, o que poderia levar o índice a 139.581/137.058 e, em movimento mais longo, 133.875/133.330 pontos.

Fonte: Nelogica. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz

Análise técnica do Dólar

dólar futuro mantém tendência de baixa desde o final de 2024, quando encontrou resistência em 6.756,5 pontos. No acumulado de 2025, recua 17,72%, mas na última sessão registrou nova queda de 0,88%, encerrando aos 5.425 pontos, ainda dentro de uma estrutura de lateralização entre suportes e médias móveis. O IFR(14) em 48,67 mostra neutralidade.

Para seguir com o movimento de baixa, o ativo precisa romper 5.418/5.387,5 pontos, abrindo espaço para 5.325/5.319 — mínimas anuais — e, em extensão, 5.259/5.211 pontos.

Já uma reação compradora dependerá do rompimento da faixa de 5.479/5.560 pontos, o que poderia levar o contrato a 5.582,5/5.608,5 e, posteriormente, a 5.667/5.758 pontos. Enquanto isso não ocorre, o viés segue ligeiramente negativo.

Fonte: Nelogica. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz

Análise técnica da Nasdaq

Nasdaq mantém uma estrutura técnica saudável, mesmo após a correção recente. O índice, que acumula alta de 18,11% em 2025, encerrou a última semana com avanço de 2,46%, aos 24.817 pontos, mostrando reação após semanas de pressão. No mês de outubro, sobe 0,56%, e segue próximo de suas médias de curto prazo.

Para confirmar a retomada da tendência de alta, será necessário romper 24.881 pontos, mirando novamente o topo histórico em 25.195 pontos. Se superar esse patamar, os alvos projetados ficam em 25.300 e 25.600/25.990 pontos.

Caso contrário, a perda da região de 24.481/24.186 pode levar a correções mais fortes em 23.969/23.698 e, em extensão, até 23.279/22.959 pontos.

Já para retomar a pressão vendedora, seria necessário romper 6.592/6.550, abrindo caminho para 6.500/6.416 e 6.343/6.296 pontos. Apesar da correção, o cenário técnico ainda favorece o lado comprador, com tendência de fundo ascendente preservada.

Fonte: TradingView. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz

Análise do Bitcoin

Bitcoin vem de duas semanas consecutivas de forte correção, acumulando baixa superior a 6% na semana e queda de 5,31% em outubro, após renovar sua máxima histórica em US$ 126.199. Apesar da correção, o ativo ainda sobe 15% em 2025.

No curto prazo, o gráfico mostra consolidação dentro de uma faixa de lateralização, com suporte importante em US$ 106.322/US$ 103.528 e resistências em US$ 108.631/US$ 115.166.

Para retomar o movimento de alta, o ativo precisa superar US$ 117.900/US$ 124.474, mirando o topo histórico em US$ 126.119 e projeções mais longas em US$ 127.400/US$ 129.900. Já se mantiver o movimento corretivo, a perda da faixa de US$ 103.528 pode levar o ativo a US$ 100.000/US$ 97.895, com extensões até US$ 92.800/US$ 88.765.

Fonte: TradingView. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz

IFR (14) – Ibovespa

IFR (Índice de Força Relativa), é um dos indicadores mais populares da análise técnica. Medido de 0 a 100, costuma-se usar o período de 14. Leitura abaixo ou próxima de 30 indica sobrevenda e possíveis oportunidades de compra, enquanto acima ou próxima de 70 sugere sobrecompra e chance de correção.

Além disso, o IFR permite a aplicação de técnicas como suportes, resistências, divergências e figuras gráficas. A partir disso, segue as cinco ações mais sobrecomprados e sobrevendidos do Ibovespa:

Fonte: Nelogica. Elaboração: Rodrigo Paz

(Rodrigo Paz é analista técnico).

 




FONTE/CRÉDITOS: Ativa Mix/ Rodrigo Paz/ TRADER/ InfoMoney25
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